francesinha regaleira site oficial 7
A Regaleira: já reabriu o restaurante que inventou as francesinhas
Content
A receita do molho criado para o restaurante, que é a verdadeira, está guardada num cofre. São poucas as pessoas do restaurante que a conhecem, razão pela qual não há como descrevê-la na perfeição. O que dizem os detentores da receita é que leva cerveja, tomate e malagueta. Assim, selecionamos algumas das receitas consideradas que reproduzem (quase) fielmente a receita original. A francesinha é tida como uma das 10 melhores sanduíches do mundo e um dos símbolos do Porto.
Este é o segundo de três momentos da edição 2025 do Global Kitchen in Porto, que arrancou a 16 de maio com as Tripas à Moda do Porto, reinterpretadas por Marco Gomes e Diego Rossi, e culminará a 21 e 22 de junho com o Arroz de Polvo. O Porto prepara-se para receber a segunda ação da edição de 2025 do Global Kitchen in Porto, iniciativa promovida pela Câmara Municipal do Porto, que convida chefs nacionais e internacionais a reinterpretar os pratos mais emblemáticos da cidade. A Guia da Cidade não garante que o site esteja livre de erros ou interrupções. Ainda assim, e sempre com a vontade de devolver à cidade um dos seus ícones, nunca perderam a esperança de reabrir. Mesmo numa altura de pandemia em que muitos restaurantes fazem precisamente o percurso inverso.
Contactos
Na sua confecção, o molho da Francesinha é picante, ou não fossem -para Daniel David francesinha com carne grelhada da Silva – as francesas eram picantes. Mas se na Regaleira se pedir molho à Leixões, ele é servido extra-picante. Não se pense que vamos aqui desvendar grandes segredos, que os da Francesinha estão guardados a sete chaves num cofre.
“Muitas vezes as pessoas – mesmo os estrangeiros – chegam aqui porque se informaram e sabem que foi aqui que a Francesinha foi criada, mas estamos à procura de mais fotografias para que lhes possamos dar mais contexto”. Daniel começa a trabalhar no Regaleira e, inspirado pela francesa “Croque Monsieur” resolve criar um sanduiche novo, aproveitando as carnes e os defumados portugueses e inventando um molho de sabor forte e picante. A maioria dos restaurantes cobra cerca de 10 euros pelo prato, dependendo da localização do restaurante e de sua reputação. A Irmandade da Francesinha faz crónicas de experiências individuais de degustação às Francesinhas servidas por restaurantes, sempre numa perspectiva positiva de dignificar o prato e contribuir para a sua melhoria.
É aqui que se faz a verdadeira Francesinha”, mesmo que outros se possam orgulhar de ostentar cartazes a dizerem que “são as melhores”. “Temos uma versão para as crianças, não picante, mas a Francesinha é picante na sua confecção e até pode levar extra-picante. Sendo apreciador de muito picante, só se tem de pedir uma “à Leixões”. Quem conta a história é Francisco Passos, um criminólogo de 27 anos descendente dos fundadores da Regaleira e que em 2014 assumiu com o irmão a gestão do restaurante. Diz a lenda que Antônio Passos foi a França e lá conheceu um barman.
- Com o seu genro Antônio Passos decidindo abrir um restaurante, não se sabendo quem desafiou quem.
- Esta quinta-feira, 1 de julho, voltou a ser possível provar a original francesinha.
- Em conjunto com o irmão, Tiago Passos, resolveram reabrir o emblemático restaurante da cidade, que foi fundado em 1934 pelo avô, António Passos.
- Apesar de tradições gastronômicas centenárias no Porto, a Francesinha é um prato relativamente jovem, criado na década de 50.
- Igualmente é um facto notório, logo de conhecimento geral pela maioria da população da cidade do Porto que a sanduíche francesinha até bem pouco tempo atrás era uma sanduíche servida praticamente apenas em cafés e snack-bares6 e não em restaurantes.
Contact Us
O restaurante A Regaleira manteve-se como a “casa-mãe” da francesinha durante décadas, ostentando o título de inventor. A seguir, para entender melhor este nascimento peculiar, vale espreitar o contexto urbano e cultural do Porto nos anos 50 – o caldeirão onde esta ideia inovadora fez sentido. Quem for à Regaleira pode provar a francesinha original por 8,60€, mas também tem opções em pão de forma por 9,60€ ou, para os mais contemporâneos, a francesinha com bife em pão de forma por 10,50€.
Onde comer
Somos apenas consumidores comuns e não temos qualquer tipo de formação em hotelaria ou gastronómica, para além da mera perspectiva do utilizador. A Irmandade da Francesinha nunca se faz anunciar e as suas visitas são sempre incógnitas. Se algum cliente num restaurante disser ou sugerir que pertence à Irmandade da Francesinha, pedimos por favor que o sirvam bem, como a qualquer outro cliente, mas sabendo que não está a dizer a verdade. De novo, além do espaço físico em si, há todos os equipamentos, naturalmente. “Os equipamentos são novos mas o conceito e as pessoas são os antigos”, frisa Francisco, acrescentando que, obviamente, a receita da francesinha é a mesma servida desde que foi criada, em 1952. Em conjunto com o irmão, Tiago Passos, resolveram reabrir o emblemático restaurante da cidade, que foi fundado em 1934 pelo avô, António Passos.
A francesinha nasceu no Porto, mas rapidamente se espalhou por outras cidades do Norte, ganhando sotaques próprios. Braga e Vila Real são dois bons exemplos de como a receita evoluiu sem perder a alma. Cada cidade dá o seu toque ao molho, ao tipo de carne e até à forma de servir. “Criou um lanche que era servido com um molho que ele também tinha inventado de tal forma picante para homenagear de certa maneira a mulher francesa, que era uma mulher picante, mais atrevida, mais vistosa a nível de se vestir e se calhar até de estar. O melhor nome que lhe surgiu terá sido a francesinha”, explica Francisco Passos.
Conseguimos chamar mais gente e recuperar os clientes mais antigos”. É por isso que as outras Francesinhas não são consideradas concorrência. “Somos convidados para todos os festivais, porque a origem do prato é consensual, mas nunca vamos a nenhuma.